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Justiça Federal manda suspender obras que derrubaram coqueiros em praia de Camboinha, na Paraíba

Justiça Federal manda suspender derrubada de coqueiros em praia de Camboinha, na Paraíba Justiça Federal A Justiça Federal mandou suspender obras que estava...

Justiça Federal manda suspender obras que derrubaram coqueiros em praia de Camboinha, na Paraíba
Justiça Federal manda suspender obras que derrubaram coqueiros em praia de Camboinha, na Paraíba (Foto: Reprodução)

Justiça Federal manda suspender derrubada de coqueiros em praia de Camboinha, na Paraíba Justiça Federal A Justiça Federal mandou suspender obras que estavam derrubando coqueiros na praia de Camboinha, em Cabedelo. A determinação foi feita pela juíza Wanessa Figueiredo dos Santos Lima, da 2ª Vara Federal, nesta quarta-feira (15), em julgamento de uma ação popular. De acordo com a decisão, obras de urbanização que derrubavam os coqueiros estavam sendo feitas em área de preservação permanente, o que é irregular. As obras iniciaram após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura de Cabedelo e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) ser feito. A Rede Paraíba entrou em contato com a Prefeitura de Cabedelo que, por meio do Secretário de Planejamento, Rodrigo Lima, disse que a obra "consiste na remoção da vegetação não nativa presente" como os coqueiros e "retirada de estruturas privadas instaladas em área de preservação permanente" e atende a uma recomendação do MPF. Em nota, o MPF disse que a "a retirada de coqueiros e outras árvores exóticas não representa destruição ambiental, mas sim uma ação de recuperação ecológica" prevista no TAC. O órgão também afirmou que o "objetivo é recompor a vegetação nativa de restinga, essencial para a proteção da faixa costeira e o equilíbrio do ecossistema marinho". O MPF disse ainda que os coqueiros e outras vegetações foram "introduzidas artificialmente ao longo dos anos para fins ornamentais e cercamento irregular dos lotes". ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PB no WhatsApp O TAC em questão previa a execução de obras de urbanização na orla da praia, como a construção de calçadinha, ciclofaixa, paisagismo e passarelas suspensas, em uma área de preservação permanente. A obra em questão estava sendo realizada nas quadras 4 e 5 da orla de Camboinha, entre as ruas Karina Zagel e Maurílio Alves. Nos argumentos da juíza, ela destacou que mesmo com a urbanização podendo, em tese, atender ao interesse público ao ordenar o uso coletivo e evitar ocupações irregulares por particulares, foi verificado que a União não participou da elaboração do acordo e nem autorizou formalmente a obra, apesar de se tratar de terreno de marinha, de propriedade federal. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A magistrada também se baseou em vídeos anexados ao processo que mostram a derrubada desses coqueiros na segunda-feira (13). A decisão fixa multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento da ordem após a intimação do Município de Cabedelo. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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