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MPF denuncia três pessoas por fraude em licitação de obras em Patos, no Sertão da PB

De acordo com o MPF, duas empresas simularam concorrência ao participar do processo licitatório sem a intenção real de disputar o contrato, apenas para dar ...

MPF denuncia três pessoas por fraude em licitação de obras em Patos, no Sertão da PB
MPF denuncia três pessoas por fraude em licitação de obras em Patos, no Sertão da PB (Foto: Reprodução)

De acordo com o MPF, duas empresas simularam concorrência ao participar do processo licitatório sem a intenção real de disputar o contrato, apenas para dar aparência de legalidade ao certame. Sede do Ministério Público Federal na Paraíba (MPPB). Foto: Comunicação MPF. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou três pessoas por fraude em licitação em obras de avenidas na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, nesta sexta-feira (30). De acordo com a denúncia, essas três pessoas fazem parte de empresas que simulavam concorrência em processo licitatório. O g1 não conseguiu localizar as defesas dos três citados. As duas empresas, JMSV Construções e DK Construções, foram contactadas mas não responderam até a última atualização desta reportagem. É a segunda denúncia feita pelo MPF envolvendo o caso de fraude em licitações das avenidas na Alça Sudeste e Manoel Mota, Alça Sudoeste, em Patos, e faz parte da Operação Outside. Na primeira denúncia, no início de maio deste ano, sete pessoas foram formalmente denunciadas. Na primeira leva, o órgão federal ressaltou que as fraudes ultrapassam mais de R$ 380 mil. Conforme o processo, as três pessoas denunciadas fazem parte de duas empresas que simularam concorrência ao participar do processo licitatório sem a intenção real de disputar o contrato, apenas para dar aparência de legalidade ao certame. As investigações apontam que as empresas são controladas por integrantes do mesmo grupo familiar. O órgão apontou que ambas têm sede no mesmo endereço e apresentaram propostas fictícias. A investigação, que contou com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), revelou ainda diversas irregularidades: ausência de documentos obrigatórios, uso da mesma engenheira como responsável técnica e falhas nas comprovações legais exigidas. Os envolvidos podem responder por crime de frustração de caráter competitivo de licitação, que tem pena prevista de 4 a 8 anos de prisão, além de pagamento de multa. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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