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Suspeito de participar do maior ataque hacker do país que desviou R$ 800 milhões é preso em Campina Grande

Foragido suspeito de desvio milionário é preso em Campina Grande (PB) Um homem de 29 anos suspeito de participar do maior ataque hacker do país, que desviou ...

Suspeito de participar do maior ataque hacker do país que desviou R$ 800 milhões é preso em Campina Grande
Suspeito de participar do maior ataque hacker do país que desviou R$ 800 milhões é preso em Campina Grande (Foto: Reprodução)

Foragido suspeito de desvio milionário é preso em Campina Grande (PB) Um homem de 29 anos suspeito de participar do maior ataque hacker do país, que desviou R$ 800 milhões de bancos e empresas ligadas ao sistema de pagamentos PIX, foi preso em Campina Grande, de acordo com a Polícia Militar. Segundo a Rotam, que prendeu o suspeito, o setor de inteligência da corporação foi acionado pela Polícia Federal com informações sobre um veículo que estaria sendo utilizado pelo suspeito no bairro do José Pinheiro, no centro da cidade. O homem foi localizado e preso para cumprimento de um mandado de prisão que estava em aberto. Ele era alvo de uma operação que envolveu todo o Brasil, na quinta-feira (30), desencadeada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo. Com o suspeito, foram apreendidos aparelhos celulares e o próprio veículo que ele estava quando foi capturado. Ele foi levado para a delegacia da Polícia Federal, em Campina Grande, responsável pelas investigações. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PB no WhatsApp Maior ataque hacker do país foi feito a partir de quarto de hotel em Brasília O balanço da operação PF faz operação contra ataques hackers ao PIX Até a última atualização, 12 pessoas haviam sido presas no Brasil e outras sete no exterior, com a ajuda da Interpol: seis na Espanha e uma na Argentina. Segundo os investigadores, os criminosos desviaram R$ 813 milhões de contas de bancos e instituições de pagamento que são usadas para gerenciar transferências de dinheiro de clientes via PIX. 📢O Banco Central informou que o sistema PIX não foi invadido pelos criminosos e que nenhum cliente das instituições financeiras foi prejudicado. 🔎O ataque cibernético em julho afetou pelo menos seis instituições financeiras e causou alvoroço no mercado financeiro. Segundo as empresas envolvidas, não houve dano às contas e informações de seus clientes. Segundo a TV Globo apurou, a divisão de tarefas entre os integrantes da organização criminosa revelou também a existência de pessoas com a função especializada de realizar invasões hackers. Além disso, os criminosos se aprimoraram em obter contas de instituições de pagamento para a movimentação rápida de valores, converter valores financeiros em criptoativos e realizar transações diretas entre carteiras de ativos virtuais ponto a ponto, sem qualquer registro ou controle. O grupo criminoso ainda lavava os valores das fraudes por meio de investimentos em criptoativos, que eram revertidos em dinheiro e bens no Brasil e no exterior para uso dos integrantes do esquema. Durante a operação, foi determinado o bloqueio de R$ 640 milhões em bens dos investigados. Eles são acusados de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e furto mediante fraude eletrônica. Relembre o caso Operação mirou ataque hacker a sistemas ligados ao PIX Reprodução/PF Em julho, a C&M Software reportou para o Banco Central um ataque às suas infraestruturas digitais. O incidente permitiu o acesso indevido a contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras que estavam conectadas à companhia. 🔎 As contas de reservas são contas que os bancos e instituições financeiras mantêm no BC. Essas contas funcionam como uma conta corrente, e são utilizadas para processar as movimentações financeiras das instituições. Essas contas ainda servem como uma reserva de recursos que os bancos precisam manter no BC para garantir que cumpram com suas obrigações financeiras. Também funcionam para que as empresas possam participar de operações com o próprio BC — como empréstimos de liquidez, aplicações em títulos públicos e depósitos compulsórios (valores obrigatórios mantidos pelos bancos no BC). De acordo com a C&M, criminosos usaram credenciais, como senhas, de seus clientes para tentar acessar seus sistemas e serviços de forma fraudulenta. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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